Na Bíblia, em Atos dos Apóstolos capitulo 05,
conta-se que Ananias e Safira, após terem vendido uma propriedade, por não
depositarem a quantia certa aos pés dos apóstolos como lhes convinham foram
castigados e morreram.
Correto.
O que não é correto são muitos se apossarem desta
passagem para amedrontarem os servos de Deus atuais com relação ao não
pagamento dos dízimos e ofertas, e sabe porque?
Mesmo sabendo que dizimar e ofertar é correto, os
servos de Deus desta época não podem ser pressionados a tais ações, pois
dizimam e ofertam para servirem outros, e assim sendo não vivem mais como na
época dos apóstolos onde tudo o que produziam materialmente era de todos os
envolvidos.
As necessidades materiais da igreja moderna é
responsabilidade de cada membro e não mais de todos por um e de um por todos
como na época dos apóstolos.
A igreja atual deve contribuir, sim, mas por
livre e espontânea vontade, sem nenhuma pressão.
Com relação ao trabalho para saciar a sede e a
fome espiritual, é responsabilidade de todos, porque Deus chamou todos para
trabalhar em sua obra e disse: dê de graça o que de graça recebeste. Veja:
“Curai os enfermos, ressuscitai os mortos,
limpai os leprosos, expeli os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
Mateus 10:8”
Agora sobre algum trabalho material referente ao
templo material, com certeza é total responsabilidade da igreja que congrega
naquele templo. Cada grupo de cristãos deve manter materialmente o seu lugar de
reuniões!
Acredita-se que o objetivo da construção da
igreja (templo de pedra), foi reunir grupos para adoração a Deus em comunhão espiritual e
material naquela época dos apóstolos onde todos usufruíam de tudo. Mas hoje o
objetivo da igreja (templo de pedra) é apenas adorar a Deus, pois as pessoas
não são mais mantidas materialmente pela igreja, por não haver mais necessidade
disso.
Leia:
“E era um
o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma
do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns, Atos 4:32”
Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por
obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. 2 Coríntios 9:7
Observe nos
versículos abaixo, que Deus falou através do profeta Malaquias “..para que haja
alimento em minha casa.” Ele não disse que era para a manutenção da casa de
alguns de seus filhos. Deus não faz acepção de pessoas.
São fortes
mesmos, estes versículos que se encontram no livro de Malaquias. Contudo, observando
as passagens bíblicas, vê-se que Deus é o mesmo de ontem, Ele não muda, mas a
igreja do passado não tem mais as mesmas necessidades materiais da igreja de
hoje, tanto que nos versículos acima, que se encontram em 2 Coríntios 9:7,
deixa bem claro para todos o que se fala neste texto.Veja versículos a seguir:
"Pode um homem roubar de Deus? Contudo vocês estão me roubando. E
ainda perguntam: 'Como é que te roubamos?' Nos dízimos e nas ofertas. Vocês
estão debaixo de grande maldição porque estão me roubando; a nação toda está me
roubando. Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em
minha casa. Ponham-me à prova", diz o Senhor dos Exércitos, "e vejam
se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que
nem terão onde guardá-las. Malaquias 3:8-10”
Sobre esta passagem, pode-se afirmar que ninguém sabe, exceto Deus, quem está a roubá-Lo, pois hoje, consultando a Bíblia toda, vê-se que os dízimos e ofertas não sõ apenas em dinheiro, mas em tempo para Deus, também!
Já no novo testamento o apóstolo Paulo nos deixa claro que dizimar e ofertar é correto, desde o momento que isso seja feito por livre e espontênea vontade, sem nenhuma pressão de terceiros. Veja novamente, 2 coríntios 9:7
Jesus nos trouxe a palavra, através da qual se alcança a salvação, e na bíblia está escrito que a salvação é gratuíta.
No velho testamento encontramos também passagens onde o servo de Deus não quer receber nada em troca do seu trabalho na seara. O profeta Eliseu não quis de modo algum receber o pagamento de Naamã por sua cura. 2 Reis 5.
Geasi foi contraído pela lepra por ter aceitado o que o profeta Eliseu não aceitou.
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