Minha
Terra, onde eu nasci
Não é
feia, nem tão bela
Mas trabalho
e vivo nela
Foi
onde eu cresci!
Na
luta, em câmara lenta
Pelo
pão de cada dia, entoei e ouvi canções diversas
Indispensáveis à sobrevivência
Que os
de classe média, abaixo nela enfrentam.
Aprendi
a amá-la,
mesmo sem direito a excursões
mesmo sem direito a excursões
Em
meio às controvérsias sertanejas
Resistentes
às carrancas raízes e as secas.
Entre
os do pouco e os do muito,
fixei nas letras.
fixei nas letras.
Nela estou
a prosseguir
dando o melhor de mim
dando o melhor de mim
Para
vê-la progredir.
Após
anos de labor
Posso
dizer com firmeza
Que do
meu exercício árduo, com amor
Ainda
que não vejam, vejo
Frutos
do meu trabalho
Servindo
à minha
e às outras comunidades.
e às outras comunidades.
Ilza
Saldanha
24
de julho de 2018